ÀS MÃES
Autor: Francisco Carlos Fighera (Chico Fighera)
Mães, que se alegram em saber
Que
serão mães, que filhos terão,
E
às Outras que tanto os querem,
Mas
se entristecem, pois não poderão.
Às
Mães, cujos ventres sagrados,
Para
os filhos é o primeiro mundo,
Por
nove meses os leva,
E
delas dependem de tudo.
Às
Mães, que se sacrificam,
Que
sofrem e lutam para poder tê-los,
E
depois que nascem, não dormem,
Se
deprimem, só de pensar em perdê-los.
Às
Mães, cujos seios amamentam,
Até
que aprendam a se alimentar,
Leite
abençoado da vida, protege, sustenta,
Faz
crescer e parar de chorar.
Às
Mães, que tem o poder dos instintos,
E
sabem se os filhos sentem frio ou calor,
Que
compreendem seu choro,
De
fome, de sono, de manha, ou de dor.
Às
Mães, que tem receitas próprias,
De
carinho, bondade, compreensão,
Das
comidas mais saborosas,
Temperadas
de amor e paixão.
Às
Mães, que dizem aos filhos:
“No
Dia das Mães não precisa presentes,
Pois
seus abraços e beijos,
E
suas presenças já são suficientes”.
Às
Mães, que criam os filhos,
Sem
o auxílio dos pais que se vão,
Que
sustentam e educam sozinhas,
E não desanimam da sublime missão.
Às
Mães, que perderam seus filhos,
Que
ficam vivos na dor que não passa,
E
buscam conforto na fé, no espírito,
Porque
não existe dor mais amarga.
As
almas das Mães que se foram,
Nos
filhos estão sempre presentes,
Vigiando
e abençoando seus passos,
Pois Mães não se vão, são para
sempre.
Todas
as flores, cravos brancos,
Símbolos
da maternidade,
São
poucos para enfeitar os jardins
De
Suas infinitas bondades.
A
todas essas Mães e Outras,
Que
vos abençoe a Virgem Maria!
Parabéns
a todas as Mães,
Pelo
Dia das Mães, que são todos os dias!